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Como o Supply Chain pode contribuir para que a empresa seja relevante em um mercado competitivo?

Mauro Lourenço Dias
8 set 2022

A cada dia que passa, e a uma velocidade assustadora, com o amplo acesso à tecnologia, às cadeias globais de fornecedores e serviços, as empresas industriais e comerciais estão cada vez mais competitivas. A pergunta a ser feita é “Se todos têm essa facilidade de acesso aos fornecedores e aos serviços globais, qual será o diferencial entre as empresas, seja na qualidade ou nos custos, visto que estamos falando de um universo aberto e altamente competitivo?”. A resposta é: “Será mais competitivo quem conseguir fazer a melhor gestão na sua cadeia de suprimentos”, “Será mais competitivo quem conseguir encantar mais os clientes com um produto muito semelhante à concorrência” e “Será mais competitivo quem conseguir ser relevante.. E, para ser relevante, é mandatório INOVAR.

Vamos seguir nessa explanação dividindo inicialmente a cadeia de suprimentos em dois grande quadrantes: o INBOUND e o OUTBOUND.

A cadeia de suprimentos INBOUND deve ser entendida como um ciclo que se inicia quando o sistema ERP (Resource Planning) da empresa faz o planejamento dos recursos necessários para uma venda ou fabricação de um item, no caso vamos citar o SAP por ser o mais utilizado atualmente, e termina quando esse produto final ou matéria prima está dentro do estoque da empresa com todos os seus custos apropriados, pronto para posterior utilização, venda ou produção.

A cadeia de suprimentos OUTBOUND deve ser entendida como, a partir da entrada de uma demanda, o processo completo desde a produção, se for o caso, gestão da carteira de Pedidos, criação das deliverys, shipments e entregas.

Ainda conceituando a cadeia completa de suprimentos podemos dividir cada quadrante em 2 tipos: NACIONAL e INTERNACIONAL. Abaixo segue uma ilustração que mostra como entendemos toda cadeia de suprimentos:

Apenas lembrando que o processo de logística internacional e nacional são exatamente iguais no que se refere à lógica dos sistemas ERPs, ou seja, o sistema RP não faz distinção entre um e outro processo, mas considera, única e exclusivamente, a disponibilidade + lead time + custos.

É óbvio que o processo de importação e exportação é extremamente mais complexo, seja por conta dos lead times, custos, além de todas questões de ordem fiscal e tributária.

Diante desse cenário, a empresa de tecnologia do Grupo Fiorde criou a Plataforma SIRIUS. O objetivo da Plataforma SIRIUS é trazer para cada um desses quadrantes a gestão completa e integrada, cada um com suas peculiaridades e dificuldades, porém, inserindo toda a complexidade dentro de uma lógica única. A fim de atingirmos esse objetivo trabalhamos primeiramente com a modelagem dos processos de importação e exportação, envolvendo as áreas de suprimento e planejamento, expandindo assim o conceito de integração e visibilidade de toda a cadeia. O planejamento de compra e venda deve estar integrado ao planejamento de armazenagem, produção e distribuição; consequentemente um planejamento logístico eficiente precisa estar munido de informações de uma cadeia logística global. O resultado deste trabalho foi o desenvolvimento do conceito de torre de Controle da Cadeia de Suprimento Global. Tendo em vista a tendência em transformação digital, a Fiorde, sempre determinada a entregar o melhor serviço para seus clientes, remodelou toda a área de tecnologia nos últimos anos e hoje conta com mais de 50 colaboradores dedicados ao desenvolvimento e implementação de dashboards que fornecem aos clientes os status de seus processos em tempo real. Além disso, para viabilizar a verdadeira transformação digital, a Fiorde criou uma nova área dentro da empresa que carrega o nome: SIRIUS Tecnologia e é responsável pela implementação de projetos junto às áreas de tecnologia e operação. Toda esta nova estruturação proveu aos nossos clientes mudanças fundamentais de tecnologia, cultura, operação e entrega de valor.

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